GRANDES NOMES DE RR.PP. DO BRASIL - Fábio França

Data de Nascimento: 31/7/1932.Natural de Curvelo (MG).
Residente em São Paulo desde 1967.

Formação
 ▪ Doutor em Ciências da Comunicação (Relações Públicas)

▪ Psicólogo
Curso de Formação em Psicologia da Faculdade Paulistana de Ciências e Letras, São Paulo, SP - 1981.


▪ Teologia (Graduação)
Seminário Maior Redentorista, Juiz de Fora, MG, 1955-1958.
▪ Cursos especiais de aperfeiçoamento
Premiações
Fabio França já conquistou diversos prêmios nas áreas de Comunicação e de Relações Públicas, dentre eles:
 ▪ Prêmio Relações Públicas do Brasil – Categoria Professor Pesquisador Prêmio Cândido Teobaldo – 2008.
▪ Prêmio Eco da Câmara Americana de Contribuição Empresarial à Comunidade -1986.
▪ Prêmio Aberje, em 1986 e 1991 de melhor Jornal Externo e adaptação ao público pela criação do videojornal Caterpillar. Prêmios Aberje de Comunicação pela criação do videojornal Momento Cat para a Caterpillar Brasil S.A.
▪ Prêmio Cândido Teobaldo, concedido pela Associação Brasileira de Relações Públicas, Seção Estadual de São Paulo,em 28 de outubro de 2008, em reconhecimento pela trajetória, produção profissional e intelectual e pelas inestimáveis contribuições ao campo das Relações Públicas.
▪ Prêmio Vera Giangrande 2007. Concedido ao melhor profissional de relações públicas do ano pelo conjunto de suas obras e realizações em prol da categoria profissional.
 Atividades Acadêmicas e Profissionais
▪ Como professor, lecionou em diversas escolas de ensino superior em São Paulo – FAAP, FIAM/FMU, UNINOVE, ANHEMBI-MORUMBI, ECA/USP (Lato sensu), PUC/SP (lato sensu), UNISA, METODISTA.
▪ Foi professor pesquisador, efetivo e concursado, da Universidade Metodista de São Paulo. Conta também com vasta produção literária na área acadêmica.
▪ É membro da Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP), do Conselho Regional de Relações Públicas – CONRERP – 2ª. Região – SP/PR, do qual foi Conselheiro Efetivo e Presidente. Filiado ao Sindicato Profissional dos Profissionais de Relações Públicas no Estado de São Paulo (SINPRORP), do qual é Diretor de Relações Públicas. Membro do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
▪ Como executivo, trabalhou em diversas empresas nacionais e multinacionais na área de comunicação e relacionamento em cargos de assessoria e diretivos. Foi por 15 anos gerente da Divisão de Relações Púbicas da Caterpillar Brasil S.A., onde implantou programas inovadores de comunicação: programa global de relações públicas e comunicação; encontros da diretoria com empregados Programa de visitas, programa “portas abertas” para empregados e familiares; criação de jornal mural, editado diariamente; do primeiro boletim online do Brasil.
▪ Na Universidade Metodista de São Paulo foi responsável pela criação e manutenção do site do Curso de Relações Públicas, Coordenador do Núcleo de Produtos da Agência Experimental de RP; editor do boletim “Canal RP” (on line) e da revista Estudos de Jornalismo e Relações Públicas, publicada pela Faculdade de Jornalismo e Relações Públicas da Universidade Metodista.
▪ Professor convidado do Curso de Jornalismo Institucional da PUC-SP, setor COGEAE de especialização.
▪ Orientador de inúmeros projetos experimentais e trabalhos de conclusão de curso, muitos deles premiados, nas diferentes instituições de ensino onde atuou. Intensa participação também em bancas de mestrado, doutorado e de seleção de professores de nível superior.
▪ Consultor de empresas nas áreas de Relações Públicas e Assuntos Corporativos.
 Obras publicadas
▪ Públicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica – Business relationship. 2ª. edição. São Caetano do Sul – SP: Yendis Editora, 2008. 3ª. edição será publicada em agosto de 2012.
▪ Manual da Qualidade em Projetos de Comunicação em co-autoria com a Dra. Sidinéia Gomes Freitas, 1997. - Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos em co-autoria: James E. Grunig, Maria Aparecida Ferrari. Difusão: São Caetano do Sul, SP, 2009. 2ª. edição revisada e ampliada editada em agosto de 2011 pela mesma editora
▪ Comunicação como estratégia de Recursos Humanos – em co-autoria com o empresário Gutemberg Leite, Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. 2ª. edição revista e ampliada editada em agosto de 2011.
▪ Manual do Romeiro do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas – MG, 2001.
▪ Comunicação Institucional na era da Qualidade Total – dissertação de mestrado ECA/USP, 1997.
▪ Relações Públicas: estratégia de relacionamento com públicos específicos – tese de doutorado ECA/USP, 2002.
▪ Relaciones públicas: naturaleza, función y gestión em las organizaciones contemporâneas, 1ª. edição, 2011, com M. A. Ferrari - editora La Crujía, Buenos Aires.

Citações de grande relevância
 “A atividade de RP não muda, mas com as redes sociais, temos a oportunidade de trabalhar as relações numa plenitude muito maior. Com elas, dispomos de recursos que jamais tivemos no passado. Isso permite fazer uma excelente comunicação mais ampla e eficaz da empresa e a abrir um diálogo frutífero com seus públicos.”  Relações Públicas e Redes Sociais – Entrevista para a equipe Versátil RP, 24 jul. 2010.

 “É preciso ousar mudar a visão que se tem da natureza das relações públicas de modo que venha a assumir a posição política e de liderança que lhe cabe na gestão dos relacionamentos das organizações com seus públicos e não fique sendo considerada apenas como uma atividade de apoio a marketing, a recursos humanos, à comunicação organizacional, como se costuma afirmar.” Artigo Partes interessadas ou públicos?. Publicado em Portal RP Bahia, 16 de outubro de 2005.

 “A expansão das relações públicas é hoje uma realidade internacional, inclusive no Brasil. As pesquisas colocam as relações públicas entre as dez profissões de futuro.” Entrevista ao Portal RP Online, 2008.

 “Sem a identificação e o mapeamento correto dos públicos não se pode fazer um programa eficaz de relacionamento, nem de comunicação com os públicos da organização. Em geral, não se dá muita importância a esse tema, os públicos são genericamente divididos em internos e externos (e, no Brasil, também em mistos). Há diferentes enfoques sobre o tema, alguns muito bons como o de stakeholders, o de J.E. Grunig (capítulo 7 de Managing Public Relations). Em meu livroPúblicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica- Business relationhsip defendo uma conceituação lógica e ensino todos os passos para se fazer o mapeamento correto dos públicos.” Entrevista ao Portal RP Online, 2008. 

Definição de Públicos e do Perfil de mercado
 Fábio França (2004) determinou 9 passos para a identificação dos públicos e das interfaces com a organização:
▪ Fazer uma lista com a seleção de todos os públicos da organização;
▪ Identificar quais os públicos que a empresa se relaciona com mais frequência;
▪ Definir quais são os públicos imprescindíveis para o desenvolvimento dos negócios da organização;
▪ Determinar o tipo de relação existente entre organização-públicos;
▪ A partir da natureza da relação, definir qual é o objetivo empresarial com os públicos determinados;
▪ Indicar o nível de dependência da interação organização-públicos;
▪ Examinar o grau de participação nos negócios e na promoção institucional e mercadológica da empresa;
▪ Determinar a duração da relação organização-publicos;
▪ Discriminar as expectativas da organização em relação aos seus públicos.

 De posse desses dados, a organização pode identificar os seus públicos bem como os seus interesses. Em relação aos públicos, França conclui:
 “Eles precisam ser conhecidos em relação à sua composição, suas necessidades, preocupações, crenças, atitudes e interesses. Muitos projetos de relações públicas e de comunicação fracassaram porque, antes de sua elaboração, não se teve o cuidado de saber quais eram os desejos e as expectativas dos públicos aos quais foram dirigidos”.
"Cabe ao profissional de relações públicas estabelecer e fortalecer o relacionamento da instituição com a opinião pública e a sociedade. Conforme o pensamento da área de relações públicas, a sociedade em que a organização está inserida, é considerada como um dos públicos da empresa.”


Definição de Stakeholders
França define stakeholders como pessoas ou grupos que “situam-se em uma categoria afetada pelas decisões de uma organização ou porque suas decisões afetam a organização” e que possuem legitimidade e/ou poder.


Fábio França define públicos como sendo:
 “Grupos organizados de setores públicos, econômicos ou sociais que podem, em determinadas condições, prestar efetiva colaboração às organizações, autorizando a sua constituição ou lhes oferecendo o suporte de que necessitam para o desenvolvimento de seus negócios. Por isso, temos a importância do relacionamento de uma organização com os seus públicos, pois estes, são os responsáveis direta ou indiretamente pela sobrevivência da empresa. Então, cabe a organização construir bons relacionamentos com esses públicos estratégicos, sempre baseados na ética e na responsabilidade social”.

Por 

Bruno de Oliveira 

Cynthia Nunes 

Lucas Fernandes 

Michelle Louise Monteiro Laboissiere 

Sabrina Ribeiro 

1°RR.PP.